Sabe eu estava aqui em casa e pensei: eu tenho um livro onde sempre escrevo textos, poemas, histórias e esse livro sempre fica guardado ninguém nunca lê. Porém hoje decidi que não acredito que haja mal algum em compartilhar um pouco do que sinto, do que penso com outras pessoas (ou talvez eu esteja me iludindo e ninguém nunca chegue a ler o que eu estou escrevendo aqui) porém o mais importante é que também serve como uma forma de desabafo e se no final das contas ninguém além de mim ler, eu ainda estarei feliz. Não estou preocupada em escrever corretamente nem de uma forma que vá a agradar a todos só estou preocupada em colocar pra fora tudo o que estou pensando, me libertar de pensamentos e desejos. As vezes eu fico perdida, confusa com tantas coisas pra fazer e tão pouco tempo. Já pararam pra pensar que a maioria do tempo nós estamos fazendo coisas que não nos agradam, ou que não são necessariamente nossa primeira escolha? Escola, trabalho, dever de casa, projetos e tudo isso pra que? Pra poder então realizarmos no pouco tempo que nos sobra aquilo tudo que gostamos e temos prazer. Se não formos a escola ficaremos de castigo e então não poderemos sair no fim de semana, se não trabalharmos seremos demitidos e então ficaremos sem dinheiro para gastar em coisas que talvez sejam fúteis mas que nos dão prazer. A realidade é essa, na vida você sempre tem que fazer algo que não gosta, ou não quer para talvez conseguir realizar e fazer algo que você realmente deseja, é um eterno perde e ganha. E sabe qual talvez seja um dos maiores erros das pessoas? Achar que tudo é em vão e ai então desistir. Ah eu não vou trabalhar, porque prefiro dormir e ai no fim de semana eu saio, mas adivinhe só: sem trabalho = sem dinheiro = sem saída nos fins de semana. Sempre haverá esse balanço entre as nossas obrigações e o que gostamos de fazer e não importa o quando nos procrastinemos, sempre teremos que cumpri-las. A vocês que já leram até aqui espero que tenham tirado algo desse texto e a vocês que olharam e pensaram "muita coisa pra ler, não vale a pena" realmente, talvez não valha.
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